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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Uma agulha no palheiro...19/05/2009



Oi pessoal!

Bem, ontem (dia19 de maio de 2009) tive aula de Tendências atuais no Ensino de Lingua Portuguesa II e somente neste encontro "caiu a ficha" de que esta é uma disciplina de Língua Portuguesa. Li um capítulo do livro Oralidade e Escrita - A organização da fala e da escrita - dos autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade e Zilda G. O. Aquino - e fiz a atividade (que era para responder em dupla - no meu caso foi trio - as perguntas relativas ao texto). Só que quando cheguei na sala e o profº Ivanildo começou a falar da atividade, eu levei um choque! Porque nenhuma das três leu corretamente o enunciado do texto que dizia para R-E-F-L-E-T-I-R sobre o texto. (risos) Essa distração e gafe que sempre cobramos dos nossos alunos desta vez passou dispercebida por T-R-Ê-S alunas da graduação.
A figura desta postagem se chama UMA AGULHA NO PALHEIRO, é pessoal foi assim mesmo que me senti conforme o professor ia dando as explicações do texto, e eu que pensei que a turma ia se colocar dizendo que teve muitas dúvidas se calou. E eu me pergunto, se calaram por que foi fácil ou por que não entenderam o texto?
Como o professor tinha avisado esse texto seria mais complexo do que os primeiros lidos na disciplina. Mas não achei que fosse tanto. O conteúdo ao meu ver era muito específico da área da Língua Portuguesa. Desta vez o professor não concentrou suas aulas na didática de uma aula para alunos da educação infantil ou primeira fase do ensino fundamental como é de praxe ser o conteúdo das TAES.
Mais uma surpresa que o profº Ivan está nos pregando.
Tenho que confessar que não gosto de português (gramática) e nem de matemática, mas adoro redação, adoro história, adoro inglês, adoro geografia política. Mas sei que se quero ser professora pelo menos tenho que saber o conteúdo daquilo que não gosto, para não transmitir uma falta de aptidão minha para meus alunos.
Eu sei que se gosto de escrever preciso saber utilizar corretamente a gramática, mas só acho que é muito complexa a gramática portuguesa.
Minha opinião sobre o texto é a seguinte, precisamos sim saber das varáveis que estruram a conversação para podermos distinguir no texto dos nossos alunos, por exemplo numa narrativa ou até mesmo observando as falas deles no dia-a-dia quial é a variável que ele não consegue estabelecer, para que possamos aplicar exercícios específicos para ensiná-lo.
Se não soubermos por exemplo da coesão seqüencial, como vamos poder dizer para os nossos alunos que ele está fazendo demasiadamente o uso de um conector? Como vamos fazer com que ele tenha outras opções se não soubermos nem da existência delas?
Às vezes nos prendemos muito ao COMO ensinar e nos esquecemos de que temos que saber POR QUE e PARA que estamos ensinando.
O que mais ficou marcado neste texto pra mim foi a questão da intereção, do par adjacente, do diálogo e aí fui lembrando de Horward Gardner como a questão da relação interpessoal e Edgar Morin quando diz que o diálogo é o melhor caminho para resolvermos as problemáticas.
Eu não tinha entendido muito bem os turnos, e alguns exemplos de diálogos citados no texto, mas consigui entender com as explicações de uma amiga e do professor em sala.
Por hoje é só pessoal...desculpem pelo desabafo...(risos)
Mas é horrível se sentir uma agulha no palheiro...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Exemplos de Gênero Textual e Tipologia Textual




Gênero textual: O Blog é um bom exemplo de gênero textual porque além de estarmos trabalhando com um blog nesta disciplina Tendências Atuais do Ensino de Português, ele também é de fácil entendimento para o grupo jovem que vive a frequentar as lan houses buscando novos conhecimentos. E o professor não pode estar fora desse contexto.

Blog - É um “diário pessoal e público” publicado na internet - é um tipo de página pessoal no qual o dono desenvolve alguma conversa sobre um ou vários assuntos interessantes e deixa aberto um mural com a opinião dos visitantes.



Tipo textual: Coloquei a caricatura de um locutor de futebol porque imediatamente lembramos da narração de um jogo, acho que esse seria um bom exemplo pra trabalharmos com nossas crianças, é um exemplo bem próximo das vivência delas, um exemplo sempre atual, e que dá "pano pra manga" quando falamos de futebol. (risos)

Narração - A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar.
Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.
A narrativa impõe certas normas:

a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;
b) a personagem;
c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;
d) o momento: o tempo da ação

O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos:

fato - o quê?
personagem - quem?
ambiente - onde?
momento - quando?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Diefrença entre Gênero Textual e Tipo Textual - Atividade do dia 28/04/2009


Tipos textuais Gêneros textuais
Designam uma seqüência definida pela natureza lingüística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. São os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Esses apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.
Narração
Descrição
Argumentação
Injunção
Exposição
Carta pessoal, comercial, bilhete
Diário pessoal, agenda, anotações
Romance
Resenha
Blog
E-mail
Bate-papo (Chat)
Orkut
Vídeo-conferência
Second Life (Realidade virtual)
Fórum
Aula expositiva, virtual
Reunião de condomínio, debate
Entrevista
Lista de compras
Piada
Sermão
Cardápio
Horóscopo
Instruções de uso
Inquérito policial
Telefonema etc.


BIBLIOGRAFIA INDICADA

DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO; Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Aula sobre embalagens dia 05/05/2009.




Boa pessoal,
Trabalhamos o texto Processos Iniciais de Leitura e Escrita de Rosineide Magalhães de Souza e nos questionamos como podem crianças que ainda não foram alfabetizadas conseguirem reconhecer determinado nome, de determinado alimento e dize-lo em público como se já tivessem contato com a língua.
Vimos que isto acontece porque as crianças têm um contato com a língua escrita nos anos iniciais que é prévio a ação da alfabetização, já que ela está inserida no mundo, ela tem contato com a TV, ela sabe o que é um jornal escrito, uma revista, um gibi, a bíblia e certas palavras chaves são acompanhadas de alguns logotipos que fazem com que a criança faça essa assimilação rapidamente.
Paulo Freire foi um grande teórico que falava muito desta vivência da criança anteriormente a vida escolar e como é bom nós respeitarmos e utilizarmos estes conhecimentos para trabalhar com a criança aquilo que ela já sabe.
Coloquei o vídeo da Coca-cola que é a marca mundialmente conhecida de um refrigerante. A criança pode não saber ler ainda mas ela reconhece a o logotipo da Coca-cola.

Bye, bye, até o próximo encontro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Poema Graciliano Ramos ( Inspiração para escrever a carta de Apresentação)



Auto-retrato aos 56 anos

Nasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas.
Casado duas vezes, tem sete filhos.
Altura 1,75.
Sapato n.º 41.
Colarinho n.º 39.
Prefere não andar.
Não gosta de vizinhos.
Detesta rádio, telefone e campainhas.
Tem horror às pessoas que falam alto.
Usa óculos. Meio calvo.
Não tem preferência por nenhuma comida.
Não gosta de frutas nem de doces.
Indiferente à música.
Sua leitura predileta: a Bíblia.
Escreveu “Caetés” com 34 anos de idade.
Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados.
Gosta de beber aguardente.
É ateu. Indiferente à Academia.
Odeia a burguesia. Adora crianças.
Romancistas brasileiros que mais lhe agradam: Manoel Antônio de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz.
Gosta de palavrões escritos e falados.
Deseja a morte do capitalismo.
Escreveu seus livros pela manhã.
Fuma cigarros “Selma” (três maços por dia).
É inspetor de ensino, trabalha no “Correio do Manhã”.
Apesar de o acharem pessimista, discorda de tudo.
Só tem cinco ternos de roupa, estragados.
Refaz seus romances várias vezes.
Esteve preso duas vezes.
É-Ihe indiferente estar preso ou solto.
Escreve à mão.
Seus maiores amigos: Capitão Lobo, Cubano, José Lins do Rego e José Olympio.
Tem poucas dívidas.
Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas.
Espera morrer com 57 anos.


Graciliano Ramos