Oi pessoal!
Bem, ontem (dia19 de maio de 2009) tive aula de Tendências atuais no Ensino de Lingua Portuguesa II e somente neste encontro "caiu a ficha" de que esta é uma disciplina de Língua Portuguesa. Li um capítulo do livro Oralidade e Escrita - A organização da fala e da escrita - dos autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade e Zilda G. O. Aquino - e fiz a atividade (que era para responder em dupla - no meu caso foi trio - as perguntas relativas ao texto). Só que quando cheguei na sala e o profº Ivanildo começou a falar da atividade, eu levei um choque! Porque nenhuma das três leu corretamente o enunciado do texto que dizia para R-E-F-L-E-T-I-R sobre o texto. (risos) Essa distração e gafe que sempre cobramos dos nossos alunos desta vez passou dispercebida por T-R-Ê-S alunas da graduação.
A figura desta postagem se chama UMA AGULHA NO PALHEIRO, é pessoal foi assim mesmo que me senti conforme o professor ia dando as explicações do texto, e eu que pensei que a turma ia se colocar dizendo que teve muitas dúvidas se calou. E eu me pergunto, se calaram por que foi fácil ou por que não entenderam o texto?
Como o professor tinha avisado esse texto seria mais complexo do que os primeiros lidos na disciplina. Mas não achei que fosse tanto. O conteúdo ao meu ver era muito específico da área da Língua Portuguesa. Desta vez o professor não concentrou suas aulas na didática de uma aula para alunos da educação infantil ou primeira fase do ensino fundamental como é de praxe ser o conteúdo das TAES.
Mais uma surpresa que o profº Ivan está nos pregando.
Tenho que confessar que não gosto de português (gramática) e nem de matemática, mas adoro redação, adoro história, adoro inglês, adoro geografia política. Mas sei que se quero ser professora pelo menos tenho que saber o conteúdo daquilo que não gosto, para não transmitir uma falta de aptidão minha para meus alunos.
Eu sei que se gosto de escrever preciso saber utilizar corretamente a gramática, mas só acho que é muito complexa a gramática portuguesa.
Minha opinião sobre o texto é a seguinte, precisamos sim saber das varáveis que estruram a conversação para podermos distinguir no texto dos nossos alunos, por exemplo numa narrativa ou até mesmo observando as falas deles no dia-a-dia quial é a variável que ele não consegue estabelecer, para que possamos aplicar exercícios específicos para ensiná-lo.
Se não soubermos por exemplo da coesão seqüencial, como vamos poder dizer para os nossos alunos que ele está fazendo demasiadamente o uso de um conector? Como vamos fazer com que ele tenha outras opções se não soubermos nem da existência delas?
Às vezes nos prendemos muito ao COMO ensinar e nos esquecemos de que temos que saber POR QUE e PARA que estamos ensinando.
O que mais ficou marcado neste texto pra mim foi a questão da intereção, do par adjacente, do diálogo e aí fui lembrando de Horward Gardner como a questão da relação interpessoal e Edgar Morin quando diz que o diálogo é o melhor caminho para resolvermos as problemáticas.
Eu não tinha entendido muito bem os turnos, e alguns exemplos de diálogos citados no texto, mas consigui entender com as explicações de uma amiga e do professor em sala.
Por hoje é só pessoal...desculpem pelo desabafo...(risos)
Mas é horrível se sentir uma agulha no palheiro...