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Postagem

domingo, 26 de julho de 2009

Avaliação do processo de constução do portifólio eletrônico


Achei muito bom aprender a fazer um blog, utilizei de várias mídias durante a construção, consegui usar um layout diferente do que o site blogger oferece. Consegui fazer uma coerência entre as mídias, porque não era qualquer mídia e sim a que tivesse haver com educação, com alfabetização.
Só achei que foi um pouco difícil sim não ter uma resposta ao longo das postagens, uma espécie de tutor mesmo, que é o que funciona na educação a distância - o que aprendi também neste semestre.
No começo é lógico que foi difícil mas era fazer ou fazer e eu encarei como um desafio...na minha opinião valeu a pena pelo que eu aprendi.

Sem mais,
Lidiane Silva de Sant'anna.

Síntese conclusiva


Acredito que para as pessoas que ainda não tinham uma concepção de linguagem oral e escrita, agora elas tem uma visão bem ampla do que seja esse processo complexo. Já aqueles que tinham uma visão, re-significaram esse conhecimento a partir do momento que esses conceitos durante o decorrer do curso tiveram um suporte construtivista. Essa teoria tem embasado os professores que querem valorizar o conhecimento prévio que seus alunos trazem ao chegar em suas salas para serem alfabetizados, sem falar nas novas propostas de alfabetização, de que ferramentas usar e aonde encontrar.
Muito mais que uma aula sobre as novas tendências de ensino de lingua portuguesa, com cunho teórico atual, tivemos um novo olhar do nosso trabalho enquanto educadores mesmo, do que significa alfabetizar uma criança. Eu não tinha esse olhar diferenciado, essa postura que adquiri ao longo dos textos, dos debates e principalmente das pesquisas pois nas minha postagens eu fui em busca de novos conhecimentos.
Gostei muito do que a proposta da disciplina trouxe para complementar a minha formação.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Conclusão do exercício reflexivo





Texto Base: FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lúcia C. V. AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 6. Ed., São Paulo: Cortez, 2007

1) a) Atividade na qual interagem dois ou mais interlocutores que se alternam constantemente, estes interlocutores organizam suas falas e se alternam sem uma disposição fixa. Este encontro pode ser relativamente simétrico ou assimétrico. O primeiro condiz a ambos os interlocutores terem o direito de dispor o tópico discursivo, estabelecer o tempo de participação, etc. Já o relativamente assimétrico caracteriza-se por um dos interlocutores começarem o diálogo, conduzi-lo, etc.
Não podemos esquecer que toda atividade conversacional tem um caráter interativo.


b) As variáveis são: Tópico ou assunto: é o tema da conversa, o que se comenta no diálogo entre os participantes.
Situação: É a ocasião da conversação onde os participantes se comunicam verbalmente e/ou não. Pois além do que está sendo falado, os gestos e expressões podem afetar a conversação. Por isso os participantes devem estar atentos a todos os detalhes.
Papéis dos participantes: É o comportamento, determinado pela situação, dos participantes. É a partir disso que a linguagem vai se adaptar. Ex.: No trabalho nos comportamos de uma forma e durante uma recreação de outra.
Modo: É a forma como a linguagem se mostra, dependendo do contexto. Dependendo, o discurso pode ocorrer formal ou informalmente.
Meio: É o canal de comunicação por onde ocorre a conversa. Pode ser: face a face, via telefone, internet, etc.



2)a) Interação entre pelo menos 2 falantes;
b) Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes;
c) Presença de uma seqüência de ações coordenadas;
d) Execução num determinado tempo;
e) Envolvimento numa interação centrada.
Para interagir numa conversação, é necessário que os participantes consigam inferir do que se trata e o que se espera de cada um. As características apresentadas permitem salientar que o texto conversacional é criação coletiva e se produz não só interacionalmente, mas também de forma organizada, ainda que haja cortes, interrupções, retomadas, sobreposição, etc.

3) Nível Local: A conversação acontece em pares e os interlocutores se alternam nas falas e as desenvolvem um após o outro, podendo haver, por exemplo, momentos de hesitação e sobreposição.

Ex: F1: Oi João! Ontem eu bem vi a Marcelle no shopping, porque você não foi?
F2: Por que você não quis ir.
F1: Por que você não quis ir?
F2: Porque eu fui jogar bola com meu pai no clube.

Nível Global: Os locutores geralmente têm um vínculo afetivo, por isso um tema iniciado numa conversa pode desencadear outro assunto e repentinamente o assunto inicial pode ser retomado.

Ex: F1: Oi Diego, você ouviu o que a professora disse?
F2: Ouvi sim, ela quer que façamos as três folhas de exercício e entreguemos semana que vem, vê se pode?
F1: Por isso que a professora de Artes é considerada uma professora super boa.
F2: É verdade, ontem a gente estava conversando sobre as flores. Eu até disse que minha avó tem um jardim lindo, com margaridas e tulipas vermelhas.
F1: Mas então vamos fazer o exercício juntos?
F2: Por mim tudo bem.

4) Coesão referencial: é a repetição do mesmo item lexical, isso revela a falta de agilidade na busca de melhor expressão ou um recurso para continuar o diálogo.
Exemplo:
F1:O que está acontecendo Nelminha?
F2: É que o Pedrinho sempre vai a escola de carro, hoje o carro quebrou e ele parece que não sabe ir de ônibus. Se ele sempre fosse a escola de ônibus ele iria saber, mas essa história de sempre ir de carro, quando o carro quebra é isso, essa moleza.
F1:Umm...acho que entendi.

Coesão recorrencial – é a presença da paráfrase como elemento coesivo.

Ex:F1:Eu já estudei toda a matéria do livro de matemática e português hoje.
F2: Então você está fera para a prova de amanhã?
F1:Sim.

Coesão seqüencial – pode ser observada a partir dos conectores.
Exemplo:
F1: Aqui na escola sempre tem confusão, mas não é bagunça né?
F2: Ah é né, só porque é público o povo pensa que tem 24 horas de confusão mesmo. (risos)
F1: (risos) É né...e pior que a gente é que paga o pato né? A gente é quem leva a fama.

5) Turno – É a produção da conversa por um determinado interlocutor, sendo que há sucessão de turnos, ou seja, trocas nas falas. Ora um ouvinte, o outro falante e vice-versa. Turno é qualquer intervenção de falantes.

F1: Ontem a aula foi muito boa e...
F2: E eu sei que eu perdi a professora imitando sapo.
F1:Quem contou pra você?
F2: A própria professora.

Tópico discursivo – “aquilo sobre o que está se falando” assunto da conversa.
Ex:
F1: Quem vai levar:
F2: Eu! Porque cheguei primeiro.
F3: Eu não queria levar nada mesmo.
F1: Umm...pode me ajudar com a minha bolsa se quiser.
F3: Tá, eu quero Tia.

Marcadores conversacional – servem para designar não só elementos verbais, mas também prosódicos (o riso, o olhar, a gesticulação) e não-lingüísticos (assim como as pausas) que desempenham uma função interacional qualquer na fala.

F1: Atchin!
F2: Saúde!
F1:Obrigado!
F2: Alergia?
F1: Cof cof cof...não, não, resfriado mesmo.

Par adjacente: pergunta-resposta, convite-aceitação ou recusa, pedido-concordância ou recusa, saudação-saudação. Elemento básico da interação.
F1: Você foi a aula ontem?
F2: Não e você?
F1: Não, mas eu vou hoje.
F2: Ah que bom, vamos nos ver lá.

O texto nos mostrou que oralidade e escrita se relacionam sim, mas que há uma estrutura complexa por trás de cada um. Assim, o estudo da fala para nós enquanto alfabetizadores de privilegiar a língua falada,e no decorrer deste processo nos habilita a mostrar aos nossos alunos a variedade do uso da fala, que existem vários níveis (formal, informal) e suas modalidades (escrita e falada).

Alunas: Lidiane Silva de Sant' anna
Priscila Rainho
Eliane Martins

terça-feira, 14 de julho de 2009

A construção do conhecimento sobre a escrita do livro Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista de Ana Teberosky e Teresa 14/07/2009



Não quis me prender muito ao texto porque já fiz uma postagem dizendo como que se dá esse processo de assimilação de conteúdo na vertente de Emília Ferreiro, mas posso dizer basicamente que: O objetivo do texto é apresentar a escrita sob a concepção da criança que aprende a ler e escrever fazendo perguntas e resolvendo problemas - adqurindo informações e construindo conhecimentos. Lembrando sempre que a criança interage com o social elaborando hipóteses sobre a escrita e a leitura, essa construção depende das pessoas que estão a incentivando e das coisas ao seu redor, a leitura deste mundo é individual e o mesmo meio pode ter diferentes significações para crianças de um mesmo local.


Atividade legal para se trabalhar com as crianças nesta vertente do texto:

Adivinhações para brincar com crianças

Escrito por Pablo Zevallos

Os jogos de adivinhação ajudam a estimular a inteligência das crianças. Um dos jogos mais divertidos e inteligentes para desfrutar em família e entre amiguinhos são as adivinhações. Além de divertido que são, as adivinhações ajudam a criança a aprender, associar idéias e palavras, a aumentar seu vocabulário, etc.

As adivinhações são ditos populares, jogos infantis geniais que têm como meta entreter e divertir as crianças, contribuindo ao mesmo tempo com a aprendizagem, e o ensino de novo vocabulário. A adivinhação é um passatempo ideal para as horas de diversão com o seu filho.

Além disso, se conhece alguma outra adivinhação, das que apresentamos aqui, e quiser compartilhar com a gente, escreva-nos:

Não espere mais, experimente nossas adivinhações e verás que seu filho se divertirá muito!!
Adivinhações infantis

Adivinhe quem sou:
quanto mais lavo,
mais suja vou
A água

Quem é que bebe pelos pés?
A árvore

Todo mundo leva,
Todo mundo tem,
Porque a todos lhes dão um
Quando ao mundo vem.
O nome


Todos me pisam,
Mas eu não piso em ninguém;
Todos perguntam por mim,
E eu não pergunto por ninguém.
O caminho

Minha casa levo nas costas,
Atrás de mim deixo uma trilha,
Sou lento de movimentos,
E não gosto do jardineiro.
O Caracol

Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos.
Os fósforos

Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
A cebola

Uma casinha com duas janelinhas
Se olhas para ela, ficas zarolha.
O nariz

Ouro não é, prata não é, abre a cortina e verás o que é.
a banana

O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido?
o Passado

O que é que se pões na mesa, parte, reparte mas não se come?
baralho

O que é que dá um pulo e se veste de noiva?
pipoca


Está no meio do ovo?
A letra V

O que o zero disse para o oito?
Que cinto maneiro!!!

Se você mudar uma letra em meu nome, irá aparecer o nome do animal que é meu maior inimigo. Quem sou?
Rato

Por que o computador foi preso?
Porque ele executou um programa.

Qual o pé que é mais rápido?
O pé- de- vento!!!

O que é, o que é?
Que não se come,
Mas é bom para se comer?
Talher

Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta?
O Dente

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A pedido do professor meu comentário virou postagem


Olá pessoal, fiz um comentário bastante denso deste texto e ainda não tive a oportunidade de transcrevê-lo para o blog, mas o farei brevemente. Só para esclarecer que o texto complementar postado ajuda na percepção da Idéia da autora Ana Teberosky ao trabalhar com Alfabetização, vale lembrar que tem sim um cunho costrutivista no seu ideal, uma vez que têm trabalhos realizados em parcerias com Emília Ferreiro, seguidoras do grande teórico, Vygostky. O seu ideal de processo de formação do sujeito se dá de forma constante, nas interações do sujeito com o outro e com o próprio meio. Pos isso os pensamentos Freirianos vem a complementar toda essa metodologia diferenciada de alfavetização. Se queremos que nossos alunos sejam ativos nesse processo, jamais poderemos aceitar uma educação bancária e muito menos um processo de alfabetização descontextualizado da vivência dessa criança, da sua prática social. É por isso e nisso que eu vejo os textos da disciplina se inter-relacionando e se complementando ao decorrer dos debates porque quando fizemos atividade em sala de aula que levantou a possibilidade de trabalharmos com embalagens nós estavamos já desenvolvendo uma prática de alfabetização coerente com o que estes teóricos propõem. Isso pra mim são tendências atuais do ensino de ligua portuguesa, é estudar as tendências teóricas e conseguir viabilizar isso na prática pedagógica, que sabemos que não é fácil de acordo com os impecílios que os prof°s encontram, que são inúmeros. Mas que temos saber conviver com eles e tentar minimizá-los diante de nossas crianças.
Bem, estarei como disse no início fazendo observações mais específicas sobre o texto.
Lidiane.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

COMO EU CHEGO NA FEBF?



Exibir mapa ampliado


Semana retrazada eu organizei junto com colegas da Faculdade a Semana da Pedagogia, e ficou meio complicado explicar para os palestrantes como se chegar na nossa faculdade, aí agora me veio na cabeça essa possibilidade de trabalhar com as crianças a questão do lugar, assim como a criança já chega na escola com algumas concepções de oralidade e escrita, ela também já chega com a concepção de qual caminho ela percorre para se chegar a escola. E nessa viajem será que ela não tem pontos principais que ela identifica sempre neste caminho? será que não tem alguma escrita nesses pontos que ela identifica? Acho que pode ser uma boa oportunidade para se trabalhar em sala de aula.
Espero saber o que vocês pensam na socialização dos blogs.
Beijos,
Lidi.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:Perspectiva Sociolinguística Erik Jacobson- aulas dos dias:16 e 23/06/09


PCN - Lingua Portuguesa

Que escrita cabe à escola ensinar?

ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA

É habitual pensar sobre a área de Língua Portuguesa como se ela fosse um foguete de dois estágios: o primeiro para se soltar da Terra e o segundo para navegar no espaço. O primeiro seria o que já se chamou de “primeiras letras”, hoje alfabetização, e o segundo, aí sim, o estudo da língua propriamente dita.
Durante o primeiro estágio, previsto para durar em geral um ano, o professor deveria ensinar o sistema alfabético de escrita (a correspondência fonográfica) e algumas convenções ortográficas do português — o que garantiria ao aluno a possibilidade de ler e escrever por si mesmo, condição para poder disparar o segundo estágio do metafórico foguete. Esse segundo estágio se desenvolveria
em duas linhas básicas: os exercícios de redação e os treinos ortográficos e gramaticais.
O conhecimento atualmente disponível recomenda uma revisão dessa metodologia e aponta para a necessidade de repensar sobre teorias e práticas tão difundidas e estabelecidas, que, para a maioria dos professores, tendem a parecer as únicas possíveis.
Por trás da prática em dois estágios, está a teoria que concebe a capacidade de produzir textos como dependente da capacidade de grafá-los de próprio punho. Na Antiguidade grega, berço de alguns dos mais importantes textos produzidos pela humanidade, o autor era quem compunha e ditava para ser escrito pelo escriba; a colaboração do escriba era transformar os enunciados em marcas gráficas que lhes davam a permanência, uma tarefa menor, e esses artífices pouco contribuíram para a grandeza da filosofia ou do teatro grego.
A compreensão atual da relação entre a aquisição das capacidades de redigir e grafar rompe com a crença arraigada de que o domínio do bê-á-bá seja pré-requisito para o início do ensino de língua e nos mostra que esses dois processos de aprendizagem podem e devem ocorrer de forma simultânea. Um diz respeito à aprendizagem de um conhecimento de natureza notacional : a escrita alfabética ; o outro se refere à aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
A conquista da escrita alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos em linguagem escrita. Essa aprendizagem exige um trabalho pedagógico sistemático.
Quando se usa aqui a expressão “de fato”, a intenção é marcar a existência sociocultural extra-escolar dessas atividades discursivas, sua existência no interior de práticas sociais comunicativas não-escolarizadas. Ao longo deste documento a expressão foi usada também referindo-se a textos, a usos da linguagem, a circunstâncias de enunciação, etc.
Neste documento, entende-se por notacional o que se refere a sistemas de representação convencional, como o sistema de escrita alfabético, a escrita dos números, a escrita musical, etc.
A escrita alfabética é um sistema de escrita regido pelo princípio da fonografia, em que o signo gráfico representa normalmente um ou mais fonemas do idioma.
Quando são lidas histórias ou notícias de jornal para crianças que ainda não sabem ler e escrever convencionalmente, ensina-se a elas como são organizados, na escrita, estes dois gêneros: desde o vocabulário adequado a cada um, até os recursos coesivos que lhes são característicos. Um aluno que produz um texto, ditando-o para que outro escreva, produz um texto escrito, isto é, um texto cuja forma é escrita ainda que a via seja oral. Como o autor grego, o produtor do texto é aquele que cria o discurso, independentemente de grafá-lo ou não. Essa diferenciação é que torna possível uma pedagogia de transmissão oral para ensinar a linguagem que se usa para escrever.
Ensinar a escrever textos torna-se uma tarefa muito difícil fora do convívio com textos verdadeiros, com leitores e escritores verdadeiros e com situações de comunicação que os tornem necessários. Fora da escola escrevem-se textos dirigidos a interlocutores de fato. Todo texto pertence a um determinado gênero, com uma forma própria, que se pode aprender.
Quando entram na escola, os textos que circulam socialmente cumprem um papel modelizador, servindo como fonte de referência, repertório textual, suporte da atividade intertextual. A diversidade textual que existe fora da escola pode e deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado do aluno.
Mas a ênfase que se está dando ao conhecimento sobre as características discursivas da linguagem — que hoje sabe-se essencial para a participação no mundo letrado — não significa que a aquisição da escrita alfabética deixe de ser importante. A capacidade de decifrar o escrito é não só condição para a leitura independente como — verdadeiro rito de passagem — um saber de grande valor social.
É preciso ter claro também que as propostas didáticas difundidas a partir de 1985, ao enfatizar o papel da ação e reflexão do aluno no processo de alfabetização, não sugerem (como parece ter sido entendido por alguns) uma abordagem espontaneísta da alfabetização escolar; ao contrário, o conhecimento dos caminhos percorridos pelo aluno favorece a intervenção pedagógica e não a omissão, pois permite ao professor ajustar a informação oferecida às condições de interpretação em cada momento do processo. Permite também considerar os erros cometidos pelo aluno como pistas para guiar sua prática, para torná-la menos genérica e mais eficaz.
A alfabetização, considerada em seu sentido restrito de aquisição da escrita alfabética, ocorre dentro de um processo mais amplo de aprendizagem da Língua Portuguesa. Esse enfoque coloca necessariamente um novo papel para o professor das séries iniciais: o de professor de Língua Portuguesa.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Iniciamos o texto "Contextos de alfabetização na aula"de Ana Teberosky e Núria Ribera. 26/05/2009 e concluímos em 02/06/2009



HIPÓTESES DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY.

Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky definiram , da Língua Escrita, cinco níveis:

• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
• Nível 2: Intermediário I;
• Nível 3: Hipótese Silábica;
• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
• Nível 5: Hipótese Alfabética.

A caracterização de cada nível não e determinante, podendo a criança estar em um nível ainda com características do nível anterior. Essas situações são mais freqüentes nos níveis Intermediários I e II, onde freqüentemente podemos nos deparar com contradições na conduta da criança e nos quais se percebe aa perda de estabilidade do nível anterior e a não estabilidade no nível seguinte, evidenciando o conflito cognitivo.

• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
A criança:
- não estabelece vinculo entre fala e escrita;
- demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
- usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra;
- caracteriza uma palavra como letra inicial;
- tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;


• Nível 2: Intermediário I;
A criança:
- começa ater consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
- começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
- conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.

• Nível 3: Hipótese Silábica;
A criança:
- já supõe que a escrita representa a fala;
- tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;
- em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
A criança:
- inicia a superação da hipótese silábica;
- compreende que a escrita representa o som da fala;
- passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)
- consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo.

• Nível 5: Hipótese alfabética.
A criança:
- compreende que a escrita tem função social;
- compreende o modo de construção do código da escrita;
- omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
- não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
- não e ortográfica e nem léxica.

A alfabetização não é mais vista como sendo o ensino de um sistema gráfico que equivale a sons. Um aspecto que tem que ser considerado nessa nova perspectiva e que a relação da escrita com a oralidade não é uma relação de dependência da primeira com a segunda, mas e antes uma relação de interdependência, isto e, ambos os sistemas de representação influenciam-se igualmente.

Temos então que a concepção que em geral se faz a respeito da aquisição da linguagem escrita, corresponde a um modelo linear e “positivo” de desenvolvimento, segundo o qual a criança aprende a usar e decodificar símbolos gráficos que representam os sons da fala, saindo de um ponto ‘x’ e chegando a um ponto ‘y’.

O dia a dia apresentado pelos alunos que ingressam nas séries iniciais, mostra-se preocupante, considerando que a cada momento, o educador encontra-se diante de alguns obstáculos, principalmente quando se refere à leitura e suas interpretações.Essa dificuldade embora comuns, se difunde em outras, como interpretação de textos, ditado, cópia e etc..., o que numa linguagem atual se reporta às técnicas de redação. Entende-se que cada aluno apresenta sua dificuldade, alguns tem bloqueios para escrever, expressar suas emoções, falar etc. Nesse contexto, o professor precisa estar atento a essas dificuldades, a fim de criar mecanismo para seu enfrentamento, reconhecendo que na fase inicial, a criança absorve o que lhe é repassado e incorpora valores que no decorrer da vida escolar, se contemporizam com outros, podendo gerar conflito ou dificuldades.

Autora:Maira Haydée Goellner
Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas. Cursando Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional. Professora de Educação Infantil pela rede municipal de ensino.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Uma agulha no palheiro...19/05/2009



Oi pessoal!

Bem, ontem (dia19 de maio de 2009) tive aula de Tendências atuais no Ensino de Lingua Portuguesa II e somente neste encontro "caiu a ficha" de que esta é uma disciplina de Língua Portuguesa. Li um capítulo do livro Oralidade e Escrita - A organização da fala e da escrita - dos autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade e Zilda G. O. Aquino - e fiz a atividade (que era para responder em dupla - no meu caso foi trio - as perguntas relativas ao texto). Só que quando cheguei na sala e o profº Ivanildo começou a falar da atividade, eu levei um choque! Porque nenhuma das três leu corretamente o enunciado do texto que dizia para R-E-F-L-E-T-I-R sobre o texto. (risos) Essa distração e gafe que sempre cobramos dos nossos alunos desta vez passou dispercebida por T-R-Ê-S alunas da graduação.
A figura desta postagem se chama UMA AGULHA NO PALHEIRO, é pessoal foi assim mesmo que me senti conforme o professor ia dando as explicações do texto, e eu que pensei que a turma ia se colocar dizendo que teve muitas dúvidas se calou. E eu me pergunto, se calaram por que foi fácil ou por que não entenderam o texto?
Como o professor tinha avisado esse texto seria mais complexo do que os primeiros lidos na disciplina. Mas não achei que fosse tanto. O conteúdo ao meu ver era muito específico da área da Língua Portuguesa. Desta vez o professor não concentrou suas aulas na didática de uma aula para alunos da educação infantil ou primeira fase do ensino fundamental como é de praxe ser o conteúdo das TAES.
Mais uma surpresa que o profº Ivan está nos pregando.
Tenho que confessar que não gosto de português (gramática) e nem de matemática, mas adoro redação, adoro história, adoro inglês, adoro geografia política. Mas sei que se quero ser professora pelo menos tenho que saber o conteúdo daquilo que não gosto, para não transmitir uma falta de aptidão minha para meus alunos.
Eu sei que se gosto de escrever preciso saber utilizar corretamente a gramática, mas só acho que é muito complexa a gramática portuguesa.
Minha opinião sobre o texto é a seguinte, precisamos sim saber das varáveis que estruram a conversação para podermos distinguir no texto dos nossos alunos, por exemplo numa narrativa ou até mesmo observando as falas deles no dia-a-dia quial é a variável que ele não consegue estabelecer, para que possamos aplicar exercícios específicos para ensiná-lo.
Se não soubermos por exemplo da coesão seqüencial, como vamos poder dizer para os nossos alunos que ele está fazendo demasiadamente o uso de um conector? Como vamos fazer com que ele tenha outras opções se não soubermos nem da existência delas?
Às vezes nos prendemos muito ao COMO ensinar e nos esquecemos de que temos que saber POR QUE e PARA que estamos ensinando.
O que mais ficou marcado neste texto pra mim foi a questão da intereção, do par adjacente, do diálogo e aí fui lembrando de Horward Gardner como a questão da relação interpessoal e Edgar Morin quando diz que o diálogo é o melhor caminho para resolvermos as problemáticas.
Eu não tinha entendido muito bem os turnos, e alguns exemplos de diálogos citados no texto, mas consigui entender com as explicações de uma amiga e do professor em sala.
Por hoje é só pessoal...desculpem pelo desabafo...(risos)
Mas é horrível se sentir uma agulha no palheiro...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Exemplos de Gênero Textual e Tipologia Textual




Gênero textual: O Blog é um bom exemplo de gênero textual porque além de estarmos trabalhando com um blog nesta disciplina Tendências Atuais do Ensino de Português, ele também é de fácil entendimento para o grupo jovem que vive a frequentar as lan houses buscando novos conhecimentos. E o professor não pode estar fora desse contexto.

Blog - É um “diário pessoal e público” publicado na internet - é um tipo de página pessoal no qual o dono desenvolve alguma conversa sobre um ou vários assuntos interessantes e deixa aberto um mural com a opinião dos visitantes.



Tipo textual: Coloquei a caricatura de um locutor de futebol porque imediatamente lembramos da narração de um jogo, acho que esse seria um bom exemplo pra trabalharmos com nossas crianças, é um exemplo bem próximo das vivência delas, um exemplo sempre atual, e que dá "pano pra manga" quando falamos de futebol. (risos)

Narração - A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar.
Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.
A narrativa impõe certas normas:

a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;
b) a personagem;
c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;
d) o momento: o tempo da ação

O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos:

fato - o quê?
personagem - quem?
ambiente - onde?
momento - quando?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Diefrença entre Gênero Textual e Tipo Textual - Atividade do dia 28/04/2009


Tipos textuais Gêneros textuais
Designam uma seqüência definida pela natureza lingüística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. São os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Esses apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.
Narração
Descrição
Argumentação
Injunção
Exposição
Carta pessoal, comercial, bilhete
Diário pessoal, agenda, anotações
Romance
Resenha
Blog
E-mail
Bate-papo (Chat)
Orkut
Vídeo-conferência
Second Life (Realidade virtual)
Fórum
Aula expositiva, virtual
Reunião de condomínio, debate
Entrevista
Lista de compras
Piada
Sermão
Cardápio
Horóscopo
Instruções de uso
Inquérito policial
Telefonema etc.


BIBLIOGRAFIA INDICADA

DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO; Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Aula sobre embalagens dia 05/05/2009.




Boa pessoal,
Trabalhamos o texto Processos Iniciais de Leitura e Escrita de Rosineide Magalhães de Souza e nos questionamos como podem crianças que ainda não foram alfabetizadas conseguirem reconhecer determinado nome, de determinado alimento e dize-lo em público como se já tivessem contato com a língua.
Vimos que isto acontece porque as crianças têm um contato com a língua escrita nos anos iniciais que é prévio a ação da alfabetização, já que ela está inserida no mundo, ela tem contato com a TV, ela sabe o que é um jornal escrito, uma revista, um gibi, a bíblia e certas palavras chaves são acompanhadas de alguns logotipos que fazem com que a criança faça essa assimilação rapidamente.
Paulo Freire foi um grande teórico que falava muito desta vivência da criança anteriormente a vida escolar e como é bom nós respeitarmos e utilizarmos estes conhecimentos para trabalhar com a criança aquilo que ela já sabe.
Coloquei o vídeo da Coca-cola que é a marca mundialmente conhecida de um refrigerante. A criança pode não saber ler ainda mas ela reconhece a o logotipo da Coca-cola.

Bye, bye, até o próximo encontro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Poema Graciliano Ramos ( Inspiração para escrever a carta de Apresentação)



Auto-retrato aos 56 anos

Nasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas.
Casado duas vezes, tem sete filhos.
Altura 1,75.
Sapato n.º 41.
Colarinho n.º 39.
Prefere não andar.
Não gosta de vizinhos.
Detesta rádio, telefone e campainhas.
Tem horror às pessoas que falam alto.
Usa óculos. Meio calvo.
Não tem preferência por nenhuma comida.
Não gosta de frutas nem de doces.
Indiferente à música.
Sua leitura predileta: a Bíblia.
Escreveu “Caetés” com 34 anos de idade.
Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados.
Gosta de beber aguardente.
É ateu. Indiferente à Academia.
Odeia a burguesia. Adora crianças.
Romancistas brasileiros que mais lhe agradam: Manoel Antônio de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz.
Gosta de palavrões escritos e falados.
Deseja a morte do capitalismo.
Escreveu seus livros pela manhã.
Fuma cigarros “Selma” (três maços por dia).
É inspetor de ensino, trabalha no “Correio do Manhã”.
Apesar de o acharem pessimista, discorda de tudo.
Só tem cinco ternos de roupa, estragados.
Refaz seus romances várias vezes.
Esteve preso duas vezes.
É-Ihe indiferente estar preso ou solto.
Escreve à mão.
Seus maiores amigos: Capitão Lobo, Cubano, José Lins do Rego e José Olympio.
Tem poucas dívidas.
Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas.
Espera morrer com 57 anos.


Graciliano Ramos

terça-feira, 21 de abril de 2009

Memória do Primeiro dia de aula...


O primeiro dia de aula de Tendências atuais no ensino de Língua Portuguesa, foi no dia 07/04/2009. O professor falou da proposta do Blog, ou seja, de um portifólio eletrônico. Os descritores e propósitos gerais e específicos encontram-se neste blog, fixados em uma coluna como o professor Ivan pediu.
Nesta aula o professor usou de uma dinâmica de grupo para não só exemplificar uma atividade que seria pedida logo mais (Itens para a carta de apresentação) como para conhecer melhor o grupo de alunos.
A dinâmica era baseada na seguinte forma: Os alunos escolhiam cartões coloridos aleatoriamente, dois por pessoa. E neste cartões haviam frases que se iniciavam e os alunos deveriam completar com seus desejos, suas ações, ou seja suas particularidades, de acordo com a sua história.
Técnica: EXPERIÊNCIAS
CARTÃO AZUL
1. Consegue-se êxito na vida...quando se tem bons princípios, valores.
2. Trabalhar co alegria significa...estar de bem consigo mesmo.
3. Sofrer bastante é...muito ruim para qualquer ser humano, principalmente porque afeta nosso relacionamento com outras pessoas. A maioria das pessoas deixam tranpassar o sofrimento nas suas ações.
4. Uma pessoa jamais envelhece, se... ela pratica esportes, se ela tem muitos amigos.
CARTÃO VERMELHO
1. Nada me frustou mais que...não terminar o curso de pedagogia no tempo previsto.
2. Um professor que, sem saber, me ajudou basntante foi...o Marcelo, que me animou novamente, aquele prazer que nós sentimos quando estávamos nos primeiros períodos havia se perdido com o tempo. E por ser a aula dele tão boa me reanimou!
3. Quem diria, mas aprendi com um aluno quando...fiz estágio numa turma de ensino fundamental, antiga terceira série. Um aluno chorou durante a prova (a avaliação) não por que não sabia o conteúdo da prova mas porque simplesmente ele não sabia ler. Aquilo cortou meu coração e me tocou de uma forma tão grande, mesmo já sabendo até aquele momento que a minha formação na área da educação não era brincadeira e que diretamente afetava positivamente ou negativamente a formação de uma outra pessoa (aluno), só ali eu pudi constatar e prometi pra mim mesma que se um dia eu for para uma sala de aula, com certeza não vai ser por dinheiro apenas, não vai ser porque é um serviço público que me garante estabilidade, mas por poder ter o privilégio de constituir um cidadão [Nem preciso dizer que foi esta frase que chamou mais a minha atenção né? (risos)]
4. De meu pai ficou a lembrança....[esta questão eu não respondi porque dá a entender que meu pai é falecido e não é o caso. Meu pai está presente e é o principal incentivador na minha formação profissional, meu escudeiro fiel, meu amigo e um grande homem!
Encaro este blog como um desafio, acho que é uma iniciativa boa e a salvação no meio deste período tão conturbado na faculdade, devido a reforma do currículo do curso de pedagogia. Quero dizer publicamente que vou me esforçar ao máximo a fim de alcançar os objetivos do descritores. E me apóio nas palavras de Luiz Fernando Veríssimo:
"Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic."

sábado, 18 de abril de 2009



A proposta de organizaçao da disciplina é a seguinte:

DISCIPLINA: TENDÊNCIAS ATUAIS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA I A
CURSO: PEDAGOGIA
Carga Horária: 90 h (60 h teóricas – 30 h práticas)
Carga Horária Semanal: 4h teóricas/2h práticas
Objetivos: Conhecer os processos de aquisição da leitura e da escrita nas crianças de 0 a 6 anos. Refletir criticamente sobre as propostas curriculares para o trabalho da língua oral e escrita na Educação Infantil. Construir propostas metodológicas para o trabalho da língua oral e escrita na Educação Infantil.
Ementa: A construção do conhecimento sobre a escrita na criança pequena: as contribuições teóricas de Luria e Emília Ferreiro. As concepções sobre a língua subjacentes às práticas docentes: os métodos de alfabetização. O ensino da língua oral e escrita na Educação Infantil: a entrada no mundo da escrita; leitura e escrita de textos; características de um ambiente de cultura escrita; o papel do professor. Propostas pedagógicas para o ensino da língua oral e escrita na Educação Infantil.
Avaliação: A avaliação envolve um processo dialógico de identificação das dificuldades, bem como das compreensões já estabelecidas com vistas à ampliação do repertório do conhecimento teórico e prático sobre as temáticas envolvidas. Pressupõe-se que a avaliação se constitua num movimento de reflexão sobre as experiências e sobre as teorias construídas neste contexto, além de ser tomada com o caráter de experiência formativa na formaçao de professores. Para tanto, sugerimos a produção do Portfólio Eletrônico como procedimento que se inscreve dentro de um contexto que procura superar a visão classificatória, coercitiva, unilateral da avaliaçao tradicional. Serão disponibilizados fundamentos sobre o portfólio para preparaçao da avaliaçao. Isso envolve a participaçao de professor e graduandos no processo de planejamento da avaliaçao em parceria, dentro de princípios democráticos. As discussões serão iniciadas com a perspectiva de compreender as finalidades e objetivos do portfólio. Em seguida, seráo definidos os propósitos, vinculados ao Plano de Trabalho da Disciplina e vinculados às necessidades formativas e de conhecimento de cada graduando. Na sequência, serão definidos os descritores do Portfólio e o processo de produção será iniciado. Neste percurso espera-se que as leituras prévias dos textos indicados sejam realizadas para que as produções escritas sejam o reflexo do aprofundamento teórico/prático do graduando. Pretende-se diversificar os instrumentos com a intenção de perceber as aprendizagens em situações diferenciadas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Carta de Apresentação



Duque de Caxias, 4 de maio de 2009.

Olá amigos!

Meu nome é Lidiane Silva de Sant' anna, tenho 23 anos. Sou estudante do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na sede de Duque de Caxias (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense). Na verdade estou terminando o curso, estou no 9° período. Já participei por 2 anos de um grupo de pesquisa na área de Formação de Professores/Psicanálise na própria Instituição. Fui bolsista de iniciação a docência UERJ/CETREINA por 1 ano e meio, e por 6 meses fui bolsista de iniciação científica UERJ/CNPQ.
Já fui a São Paulo apresentar um trabalho no 16° Congresso de Leitura e Escrita na UNICAMP.
Este é um pequeno resumo da minha vida academica.
Mas por que não apresentar um pouco da minha vida pessoal a vocês?
Pois bem, tem gente que me chama de Lili, outros de magrela, e alguns de Marcelinha...mas adoro mesmo quando meu afilhado me chama de Dindinha (risos).
Eu moro na cidade de Duque de Caxias, mas acreditem o nome do meu bairro é Copacabana (risos) e ao invés de caminhar pela orla da praia, eu caminho a beira de um valão, melhor, do Rio Sarapuí que agora está totalmente poluído.
Eu jogo bola na minha rua desde que me entendo por gente, sempre me dei melhor com os meninos, logo eu sei jogar bola, soltar pipa e tenho uma marra como ninguém! (risos) Mas já acho que isso é mal de gente pequena...
Na minha família tem gente branca, negra, amarela, tem rezadeira, católica, evangélica, tem gente gorda, gente magra, gente mais ou menos, gente extrovertida, introvertida, mineira, alagoana, carioca. Você já percebeu que eu não posso me definir com poucas palavras né? Pois a minha história é fruto de outras histórias.
Gosto de muitos tipos de música, mas detesto heavy metal, a minha preferência? Pagode, samba e um funk da antiga.
Adoro ler, tenho todos os livros de Harry Potter, já li O Código Da Vinci, Depois daquela Viajem, dentre outros. Só não gosto mesmo é de livro de auto-ajuda.
Adoro fazer amigos, adoro sorrir, adoro brincar, adoro poder continuar crescendo.
Sabe aquela frase de criança que acha que ela só vai ser alguém quando crescer, vou pegá-la emprestada só um poquinho para terminar sonhando, que é muito bom sonhar!

Quando eu crescer eu quero ter dois filhos homens, um marido fiel, uma casa com piscina, um carro na garagem, um sítiozinho ter uma carreira sucedida...mas no fundo quero muito muito ser feliz acima de qualquer bem material, quero amar e ser amada...quero ter asas boas para voar.

Espero que você tenha gostado de ter me conhecido um pouquinho mais.

Um grande beijo,


Lidi.